sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Não é doença

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Mulher tua boca é minha chupeta
Meu coração tu jogaste na sarjeta
Em tuas declarações gritas mais alto que o vigário
Teu beijo em meu museu guardo como reliquário

Teu toque em mim esquenta feito brasa
Teu roçado assim nos remota ao pecado da mata
Jogo-me nas chamas do seu olhar e desejo
E padeço provando que em outros encostas teu peito

Não me importa o futuro, apenas o presente que me deste no passado
Não importa se é longo o tempo que por ti me arrasto
Em teu mar me afoguei e faria isso até morrer
Em tua ilha, em teu tesouro enterrado, no nosso jardim encantado
Minha sina é em ti perecer
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