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"o homem não faz poesia para sair da vida, ele faz poesia para ter coragem de viver"
Ferreira Gullar
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Conversa no MSN
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O beijo acabou de entrar
O desejo acabou de entrar
O terceiro acabou de entrar
O pretexto acabou de entrar
para um romance aqui terminar
A rosa acabou de entrar
A calma acabou de entrar
A traição acabou de entrar
A verdade acabou de entrar
em meu coração pois antes eu não pude enxergar
A notícia acabou de entrar
A ansiedade acabou de entrar
O silêncio acabou de entrar
O alívio acabou de entrar
e esse peso nas costas não vou mais carregar
O locutor acabou de entrar
A semente acabou de entrar
A dúvida acabou de entrar
O sentido acabou de entrar
depois que uma longa noite eu tive de enfrentar
O produto acabou de entrar
A moda acabou de entrar
O medo acabou de entrar
O trauma acabou de entrar
em minha vida mas tenho de superar
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O beijo acabou de entrar
O desejo acabou de entrar
O terceiro acabou de entrar
O pretexto acabou de entrar
para um romance aqui terminar
A rosa acabou de entrar
A calma acabou de entrar
A traição acabou de entrar
A verdade acabou de entrar
em meu coração pois antes eu não pude enxergar
A notícia acabou de entrar
A ansiedade acabou de entrar
O silêncio acabou de entrar
O alívio acabou de entrar
e esse peso nas costas não vou mais carregar
O locutor acabou de entrar
A semente acabou de entrar
A dúvida acabou de entrar
O sentido acabou de entrar
depois que uma longa noite eu tive de enfrentar
O produto acabou de entrar
A moda acabou de entrar
O medo acabou de entrar
O trauma acabou de entrar
em minha vida mas tenho de superar
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Não precisa de título
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Ele namora cabelo
Ele namora bunda
O que é falado é desespero
Tudo em que pensa é seio
Tão borrada que se descaracteriza
Sua face reproduz o mundo da hipocrisia
Surdez seletiva para elogios vazios
Cheios de mentiras sexuadas
Subnutrida de inteligência
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Ele namora cabelo
Ele namora bunda
O que é falado é desespero
Tudo em que pensa é seio
Tão borrada que se descaracteriza
Sua face reproduz o mundo da hipocrisia
Surdez seletiva para elogios vazios
Cheios de mentiras sexuadas
Subnutrida de inteligência
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Sócia
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Mendigo o vácuo
Chamo para não ser ouvido
Descrevo e me iludo
Escrevo de improviso
Quem sabe não ser esquecido
Queimo para me sentir doído
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Mendigo o vácuo
Chamo para não ser ouvido
Descrevo e me iludo
Escrevo de improviso
Quem sabe não ser esquecido
Queimo para me sentir doído
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Des-lustre
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Nada há além de pausas
acompanhadas apenas de métricos descompassos
só o vácuo atrae, adere, gruda
sentido há no ato, curvado, na ira
Aqui adormece uma mente fresca
cidade deserta coberta por poeira estelar
nem um verso, confesso, disperso
portas abertas, casas vazias, vida vadia...
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Nada há além de pausas
acompanhadas apenas de métricos descompassos
só o vácuo atrae, adere, gruda
sentido há no ato, curvado, na ira
Aqui adormece uma mente fresca
cidade deserta coberta por poeira estelar
nem um verso, confesso, disperso
portas abertas, casas vazias, vida vadia...
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In-lustre
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Elas lutam pra sair
me sufocam, suplicam juntas
me esforço, as vezes já caído
para que nos tornemos livres
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Elas lutam pra sair
me sufocam, suplicam juntas
me esforço, as vezes já caído
para que nos tornemos livres
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Ilusão de Alien
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À vontade neste mundo de horror !?
A vontade me faz ser quem eu sou !?
Devo acreditar na palavra do doutor !?
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À vontade neste mundo de horror !?
A vontade me faz ser quem eu sou !?
Devo acreditar na palavra do doutor !?
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História Conteporânea
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Sonhei que com você sairei
Sambei por alguém que amei...
Sei que nadar ainda sei
em minhas mágoas não afoguei...
Sobrou lenha que o fogo não queimou
Sangrou o meu amor...
Sabia que nada sairia
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Sonhei que com você sairei
Sambei por alguém que amei...
Sei que nadar ainda sei
em minhas mágoas não afoguei...
Sobrou lenha que o fogo não queimou
Sangrou o meu amor...
Sabia que nada sairia
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domingo, 7 de setembro de 2008
Enganos e desenganos
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Sucintar prolixando
é difícil entender o que eles dizem
Romanticamente fazendo
é difícil entrar no que eles fingem
Teoricamente praticando
é difícil olhar para o que eles mostram
Estaticamente dinamizando
é difícil andar onde eles param
Tendenciosamente imparcializando
é difícil sensibilizar quando eles anestesiam
Criticamente alienando
é difícil prever o que eles falaram
Encantar desmistificando
é preciso sonhar que estou vivendo
provar probabilidades com certezas aproximadas
atuando
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Sucintar prolixando
é difícil entender o que eles dizem
Romanticamente fazendo
é difícil entrar no que eles fingem
Teoricamente praticando
é difícil olhar para o que eles mostram
Estaticamente dinamizando
é difícil andar onde eles param
Tendenciosamente imparcializando
é difícil sensibilizar quando eles anestesiam
Criticamente alienando
é difícil prever o que eles falaram
Encantar desmistificando
é preciso sonhar que estou vivendo
provar probabilidades com certezas aproximadas
atuando
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sábado, 6 de setembro de 2008
Aprendiz de Menineiro
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Agora sim somos eu
Queremos saber de tudo
Cada minuto um esforço conjunto
Amadurecem, cristalizam meu ser
Formado por teorias rigidamente incompletas
Que na prática se comportam seguindo a própria vontade
Esperam apenas que sejamos um
Que bom que agora eu sou você
Uma noite disseram que a união fazia a força
Um preguiçoso sem coragem de terminar seu trabalho
Fizeram-nos acreditar que não somos nada
Quem agia eram eles em um tempo qualquer
Sofríamos o tempo todo uma dor temporária
Juntamos os cacos, vergonhas e calcei o o sapato
Vou à forra fazer seu mundo lá fora
Faça-me aqui até chegar lá onde queremos
Me inscreveram pra participar do concurso da vida
Maratona curta, longas curvas, túneis conversíveis
Contínuos gozos descompassados
Nasce um aprendizado e é moleque traquina
Nos ensina que alucinado não é viver
Queda vem...consegui pulá-la...você caiu quando aterrisei
Sorriso nosso pra o nascimento
Captou a regra do manual vazio
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Agora sim somos eu
Queremos saber de tudo
Cada minuto um esforço conjunto
Amadurecem, cristalizam meu ser
Formado por teorias rigidamente incompletas
Que na prática se comportam seguindo a própria vontade
Esperam apenas que sejamos um
Que bom que agora eu sou você
Uma noite disseram que a união fazia a força
Um preguiçoso sem coragem de terminar seu trabalho
Fizeram-nos acreditar que não somos nada
Quem agia eram eles em um tempo qualquer
Sofríamos o tempo todo uma dor temporária
Juntamos os cacos, vergonhas e calcei o o sapato
Vou à forra fazer seu mundo lá fora
Faça-me aqui até chegar lá onde queremos
Me inscreveram pra participar do concurso da vida
Maratona curta, longas curvas, túneis conversíveis
Contínuos gozos descompassados
Nasce um aprendizado e é moleque traquina
Nos ensina que alucinado não é viver
Queda vem...consegui pulá-la...você caiu quando aterrisei
Sorriso nosso pra o nascimento
Captou a regra do manual vazio
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Não Serafim,
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Não sei o que sinto
Nunca o senti então não sei se estou feliz
Será que estou descabriado, tímido ?
Não sei ler o que meu coração me diz
Eu ouço, é código morse puro
Os símbolos podem ser lidos do meu peito
Como é difícil traduzir, não enxergo no escuro
Da felicidade agora me bate um desespero
Não se vá,sua companhia foi ótima
Tentemos mais uma vez nos entendermos por gestos
Nesse mar aberto você foi minha colorida bóia
Sem você me resta ir ao fundo certo
Ainda me sobra algum fôlego
Ainda penso se tivéssemos nos entendido
É você quem me puxa e me joga este amargo gosto ?
Foi sua voz que me veio naquele ruído ?
Nem tudo merece um fim, apenas começo
Veja o que sinto e agora já não mais me entristeço
Sei que pra mim foi o melhor tempo vivido
e parto olhando a lápide com meu nome nela escrito...
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Não sei o que sinto
Nunca o senti então não sei se estou feliz
Será que estou descabriado, tímido ?
Não sei ler o que meu coração me diz
Eu ouço, é código morse puro
Os símbolos podem ser lidos do meu peito
Como é difícil traduzir, não enxergo no escuro
Da felicidade agora me bate um desespero
Não se vá,sua companhia foi ótima
Tentemos mais uma vez nos entendermos por gestos
Nesse mar aberto você foi minha colorida bóia
Sem você me resta ir ao fundo certo
Ainda me sobra algum fôlego
Ainda penso se tivéssemos nos entendido
É você quem me puxa e me joga este amargo gosto ?
Foi sua voz que me veio naquele ruído ?
Nem tudo merece um fim, apenas começo
Veja o que sinto e agora já não mais me entristeço
Sei que pra mim foi o melhor tempo vivido
e parto olhando a lápide com meu nome nela escrito...
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Karmalogamia
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Deixe a energia te levar
seu coração tem vida e alegria de criança
feche os olhos que a batida sabe onde você quer ficar
toque o arco-íris pois pra a imaginação não há distância
Existem apenas você e as ondas que te carregam
renove-se quando raiar a mais bela dádiva, intacta
"Não há limites para o desejo", é o que pregam
faça sua felicidade na prática, sem lástima
Voltou para si e para a multidão em frenesí
cada vez mais forte e voando mais alto, rastros
minhas asas não derreterão, confio em mim
vou experimentando assim, a vida pelos meus passos
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Deixe a energia te levar
seu coração tem vida e alegria de criança
feche os olhos que a batida sabe onde você quer ficar
toque o arco-íris pois pra a imaginação não há distância
Existem apenas você e as ondas que te carregam
renove-se quando raiar a mais bela dádiva, intacta
"Não há limites para o desejo", é o que pregam
faça sua felicidade na prática, sem lástima
Voltou para si e para a multidão em frenesí
cada vez mais forte e voando mais alto, rastros
minhas asas não derreterão, confio em mim
vou experimentando assim, a vida pelos meus passos
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